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Campanha Contra Carência de Iodo

By 14 de agosto de 2008julho 8th, 2020No Comments

A deficiência crônica do iodo é um grave problema de saúde pública.  Portanto, o Departamento de Tireoide da SBEM lança a campanha contra carência dessa substância. O iodo é um componente essencial do hormônio tireoidiano e sua falta pode ocasionar bócio e até mesmo hipotireoidismo.

Em todo o mundo, aproximadamente 2 bilhões de pessoas estão sujeitas às moléstias associadas à carência do Iodo. Mesmo com campanhas de erradicação da carência de iodo, ainda hoje, 15% da população mundial têm nutrição inadequada em relação a esse nutriente.

No Brasil, a iodação do sal tem sido realizada desde 1953. A legislação atual do Ministério da Saúde estabelece que todo o sal comercial tem que receber uma suplementação de pelo menos 40 miligramas de iodo por quilo de cloreto de sódio (sal de cozinha).

A deficiência crônica de iodo pode provocar diversos problemas de saúde. Em fetos, a falta da substância pode provocar anomalias congênitas, surdo-mudez, aumento da mortalidade perinatal e cretinismo endêmico. No recém-nascido, bócio neonatal, hipotireoidismo neonatal, retardo mental endêmico e aumento da suscetibilidade da tireoide à radiação nuclear.

Crianças e adolescentes podem sofrer de retardo do desenvolvimento físico. Esses jovens, bem como os adultos, também podem ter bócio, hipotireoidismo e aumento da suscetibilidade da tireoide à radiação nuclear.

Dentre esses, a doença mais devastadora é o cretinismo, caracterizado por um grave retardo mental, decorrente da falta de hormônio tireoideano no período critico de desenvolvimento fetal e nos primeiros meses após o nascimento.

A recomendação diária de ingestão de iodo varia conforme a idade e condições de gestação e amamentação.

CategoriaIodo (µg/dia)
Recém-nascido e crianças90-120
Idade escolar e adolescência120-150
Adulto150
Gravidez e Lactação200-300

(Recomendação: ICCIDD, WHO e UNICEF)

Leia o texto oficial da campanha.