O hipertireoidismo ocorre quando há uma produção excessiva dos hormônios da tireoide (T3 e T4). Ele pode se apresentar de diversas formas, desde uma apresentação clínica mais branda, com muito poucos sintomas como taquicardia (batedeira), sudorese excessiva e fraqueza; até apresentações clinicas mais graves com risco de morte.
Além disso, pode afetar mulheres de maneira mais acentuada complicando o período da gravidez e afetando a fertilidade feminina.
Ocorre um aumento no volume da tireoide durante o hipertireoidismo, o que também pode ser associado a outros sintomas, como:
- Aceleração dos batimentos cardíacos acima de 100 por minuto (chamada taquicardia)
- Irregularidade no ritmo cardíaco, principalmente em pacientes com mais de 60 anos
- Nervosismo, ansiedade e irritação
- Mãos trêmulas e sudoreicas
- Intolerância a temperaturas quentes e probabilidade de aumento da sudorese
- Queda de cabelo e/ou fraqueza do couro cabeludo
- Rápido crescimento das unhas, com tendência à descamação das mesmas
- Fraqueza nos músculos, especialmente nos braços e coxas
- Intestino solto
- Perda de peso importante
- Alterações no período menstrual
- Aumento da probabilidade de aborto
- Olhar fixo
- Protusão dos olhos, com ou sem visão dupla (em pacientes com a Doença de Graves)
- Acelerada perda de cálcio dos ossos com aumento do risco de osteoporose e fraturas.
Entre as causas para o hipertireoidismo estão a Doença de Graves, o bócio, a existência de um nódulo tóxico (que produz mais hormônio tireoideano que o necessário), tireoidite subaguda, silenciosa ou pós-parto, ingestão excessiva de iodo (presente em comprimidos de alga, expectorantes ou em amiodarona, usada em remédios para arritmia cardíaca) e a superdosagem de hormônio tireoideano.